sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

SEMANA DE 03 DE MARÇO

 

A MEDIDA DA NOSSA FORÇA

 

Texto Bíblico:

Se te mostras fraco no dia da angústia, a tua força é pequena - Provérbios 24.10

 

Quebra-gelo: "Você já tentou abrir um pote muito apertado e percebeu que sua força não era suficiente? O que você fez nesse momento?"

 

Introdução

A situação de crise que a nossa cultura procura evitar, tem grande valor àquele que deseja crescer em sua vida espiritual. O que você evita, muitas vezes não te faz crescer. Ela nos permite fazer um verdadeiro inventário de nossas reservas espirituais.

Sentimo-nos fortes em nosso mundo interior quando a vida vai bem. Nesses momentos, confessamos a lealdade ao Senhor e renovamos o nosso compromisso de viver em conformidade com a Sua Palavra. Entretanto, quando a tempestade chega, a devoção e o nosso compromisso esfriam. Em seu lugar fica a pergunta muito presente na boca de cristãos em momentos de dificuldade: "Por que isto aconteceu comigo?".

 

Desenvolvimento

Para a pessoa desejosa de ver uma transformação em sua vida, é indispensável que tome consciência das áreas que precisam ser trabalhadas pelo Senhor. Embora não estejamos em situações que coloquem nossa vida em risco, é possível que tenhamos uma ideia errada da nossa verdadeira condição espiritual. Não somente nos convenceremos da existência de realidades que não são, como também deixaremos de conhecer a verdadeira natureza das nossas fraquezas. A crise elimina a falsa ideia que temos sobre as nossas percepções. Vivenciamos a oportunidade de nos ver tal como somos. Nossas imperfeições, pouca maturidade, falta de santidade, tudo isto acabará vindo à luz.

Para poder entender este princípio, pense por um momento no apóstolo Pedro. Na Última Ceia, profundamente tocado pelas fortes emoções daquele momento, afirmou ousadamente que daria a vida por Cristo. Ele não tinha dúvidas quanto à sua devoção, nem de seu compromisso. Ao chegar o momento de ser testado, não conseguiu sequer confessar a lealdade ao Messias.

Qual Pedro tinha maior potencial para realizar a obra? O primeiro ou o segundo? O Pedro derrotado tinha aprendido uma valiosíssima lição. Ele não podia confiar no seu próprio entendimento e nem na avaliação da sua paixão espiritual.

Como líderes, esta verdade deixa-nos duas importantes lições.

 

1)- Primeiro, devemos ser cautelosos com aquilo que declaramos em tempos de fartura e de bênção

O homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos. Tiago 1:8

Esses dias vi uma entrevista de um sujeito que estava apavorando todo mundo e dizendo que o vício era prejudicial e estava levantando bandeira contra os pecados sexuais, num verdadeiro ativismo. Então o entrevistador perguntou: quanto tempo você já não faz isso? O sujeito respondeu: três meses! Aí eu fui tomar café. Passa daqui a três anos e me diga, chapa.

A precipitação é a causa do sofrimento de muitas pessoas. - A palavra precipitação vem de precipício: abismo, perdição, ruína. A Bíblia ensina que quem age precipitadamente é louco: “O longânimo é grande em entendimento, mas o de ânimo precipitado exalta a loucura” (Provérbios 14.29).

Exemplo à parte, mostra muito como muitos de nós somos: passamos dias esfuziantes as primeiras semanas após umas férias, uma casa nova, um dinheiro inesperado, mas quando vem a primeira oposição o espírito de sapo toma conta. Devemos ser cautelosos nos momentos de fartura, e o equilíbrio faz parte das pessoas que estão construindo um caráter sóbrio. E fácil nos sentirmos invencíveis quando tudo está a nosso favor.

 

2)- Segundo, devemos valorizar as situações de crise em nossas vidas

Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação.
(Habacuque 3.17,18)

 

Em tempos de crise, nós devemos aprender com o exemplo do Profeta Habacuque que viveu num período muito difícil da história do povo judeu. Judá seria esmagada pelo avanço babilônico (Hc 1.6). Havia crise política com um rei perverso reinando sobre o povo, crise econômica, e, principalmente, crise espiritual. A glória de Deus estava sendo desprezada por aquele povo incrédulo e rebelde, que perdia a cada dia sua identidade como o povo da Aliança.

Em meio aos profundos questionamentos e suplicas do profeta que refletiam toda sua tristeza e aflição, é notória a percepção que Habacuque tinha da grandeza de Deus. Ele sabia que servia a um Deus soberano sobre todas as coisas, e que qualquer crise, por pior que fosse, não estaria fora do controle desse Deus.

Ninguém gosta de passar por elas, mas que bom fruto produz em nós quando decidimos enfrentá-las! Relembre isto, dos inúmeros livros que você já deve ter lido: nosso valor se desenvolve e é visto quando as crises desenvolvem nosso caráter. Uma pessoa solucionadora de problemas tem grande valor.

Medite na seguinte observação do conhecido conselheiro cristão, Larry Crabb: "A fé teologia só tem valor quando sobrevive aos embates da dor. Ela nos leva por meio do sofrimento a uma experiência mais profunda com Cristo e, portanto, à esperança, ao amor e à alegria."

 

CONCLUSÃO

Se a bolha nunca for inflada, ela não precisará ser estourada. Excesso de confiança é uma grande fraqueza, e uma desvantagem. Mas se você for humilde, ninguém precisará humilhá-lo — e é muito menos provável que o mundo tenha surpresas desagradáveis reservadas para você. Se você permanece com os pés no chão, ninguém precisará derrubá-lo.

Pr. Fábio Alcantara.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

A DISTRAÇÃO QUE O DIABO INVENTOU

  

A DISTRAÇÃO DO DIABO PARA NOS SEPARAR DE DEUS: FORTALECER NOSSO EGO

O grande inimigo do Senhor Jesus Cristo hoje é o trabalho prático que não tem fundamento no Novo Testamento, mas vem dos sistemas seculares. Este tipo de trabalho exige energia e atividades sem fim, mas não exige vida pessoal em comunhão com Deus.

A ênfase é colocada na coisa errada. Jesus disse: “Não vem o reino de Deus com visível aparência […]. Porque o reino de Deus está dentro de vós” (Lucas 17:20-21). É algo sem notoriedade, escondido. Um cristão ativo, atuante, com frequência vive para ser visto por outros, no entanto, é o seu interior, a vida particular que revela a força da vida de uma pessoa.

Devemos nos livrar da praga do espírito desta era religiosa na qual vivemos. Na vida de nosso Senhor não havia essa pressão e correria das enormes atividades que tanto valorizamos hoje, e um discípulo deve ser como Seu Mestre. O ponto central do reino de Jesus Cristo é o relacionamento pessoal com Ele, e não sermos de utilidade para os outros.

A força da fé não é a atividade prática – toda a sua força repousa no fato de aqui você imergir nas verdades de Deus para impregnar-se nelas diante dele. Você não tem ideia do local ou de como Deus agirá em circunstâncias futuras, e nenhum conhecimento do estresse e esforço que estarão em seus ombros, em casa ou no exterior.

E, se você desperdiçar o seu tempo com excesso de atividades, em vez de estar imerso nas grandes verdades fundamentais da redenção de Deus, cederá quando o estresse e o esforço realmente vierem. Mas, se este tempo de imersão diante de Deus for investido em se enraizar e em alicerçar-se nele, o que pode parecer nada prático, você permanecerá fiel a Ele não importa o que vier a acontecer.

Vejo profissionais da fé em lives infinitas, de madrugada, no meio do dia pilhando as pessoas com historinhas bíblicas ou conselhos baratos de psicologia de fundo de quintal.

Erro duplo. O primeiro de não fazer uma live COM Deus, mas PARA Deus. Ele não precisa disso, pois SEU reino cresce sem nós. Ele não quer o nosso trabalho, mas quer a nós.

Segundo, as pessoas não tem que terceirizar sua fé. Acordar cedo e ir buscar o astro pop que está no ar. Elas tem que ter comunhão com Cristo na intimidade. Ouvir o Espírito Santo.

“Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é falsa, permanecei nele, como também ela vos ensinou.”

1João 2:27 ARA

 

 


quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

O EVANGELHO PURO

Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as cousas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude.

2 Pedro 1.3

Em sua brilhante sátira Screwtape Letters (Cartas do Enterno), C.S. Lewis imaginou este memorando do demônio Murcegão para seu aprendiz Cupim, que desesperadamente procurava impedir que seu "paciente" humano vivesse o cristianismo bíblico: Meu caro Cupim, o verdadeiro problema a respeito do grupo com o qual o seu paciente convive, é que ele é meramente cristão. Todos têm, é claro, interesses individuais, mas o laço que os une é o cristianismo. O nosso alvo, se chegam ao ponto de se tornarem cristãos, é mantê-los em um estado de espírito ao qual chamo de "cristianismo e". Você sabe: Cristianismo e a Crise, Cristianismo e a Nova Corrente Psicológica, Cristianismo e a Nova Ordem, Cristianismo e a Cura Pela Fé, Cristianismo e a Pesquisa Psíquica, Cristianismo e o Vegetarianismo, Cristianismo e a Reforma Ortográfica...

Se não podemos impedi-los de serem cristãos, então que o sejam com certos qualificativos. Substitua a fé por alguma moda que tenha um colorido cristão. O uso de modas, na área do pensamento, tem por objetivo distrair a atenção dos homens para que não percebam o real perigo no qual se encontram. Direcionamos o clamor da moda, em cada geração, contra os vícios que oferecem menos perigo e fazemos que sua aprovação se fixe na virtude mais próxima do vício que desejamos tornar endêmico. Nossa estratégia é fazê-los pegar em extintores, enquanto está acontecendo uma enchente, e agrupá-los naquele lado do barco que já está prestes a afundar. Assim, a moda será expor os perigos do entusiasmo, enquanto todos estão se tornando mundanos e apáticos. Um século mais tarde, quando realmente os estivermos tornando como que embriagados de emoção, a moda será clamar contra os perigos da "mera compreensão". 

As épocas marcadas por crueldade são levadas a se colocarem em guarda contra o sentimentalismo; nos períodos de irresponsabilidades, são colocados clamores contra a respeitabilidade; nas épocas de libertinagem, os clamores são contra o puritanismo; e sempre que os homens estiverem se colocando na condição de escravos e de tiranos, o liberalismo será o bode expiatório.


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ESTUDO DA SEMANA

SEMANA DE 03 DE MARÇO

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